Análise de meteoritos revela nova teoria sobre vida em Marte

O estudo de meteoritos é um elemento a ter em conta quando consideramos os trabalhos de exploração espacial que procuram elucidar questões sobre a composição do cosmos, a história geológica do nosso planeta ou a própria origem da vida. A maioria dos trabalhos que cruza a análise  de meteoritos e a origem da vida relacionam-se essencialmente com duas grandes teorias:

  • A vida é transportada em detritos resultantes da explosão de planetas onde existia vida para planetas 'sem vida', colonizando-os (Panspermia). 
  • A existência de uma 'despensa' pré-botica equipada com todos os elementos necessários ao desenvolvimento de vida.
O responsável por um recente projecto neste âmbito, Dr. Alastair Tait, da Universidade de Monash, refere que as pesquisas efetuadas 'acrescentam uma terceira possibilidade, a interação entre astro-matérias e uma biosfera existente'. Ao estudar bactérias e Archae em meteoritos provenientes da planície de Nullarbor (Austrália), conclui-se que a composição química das rochas influencia a forma como as comunidades microbianas se desenvolvem.

Watson 021, condrito (meteorito rochoso)

Desta forma, os resultados mostram que os microorganismos podem interagir com astro-matérias de uma forma que é vital para o seu metabolismo e evolução. Suportando o referido, destaca-se que as amostras de meteorito continham uma baixa diversidade de espécies em comparação com as amostras de solo diretamente abaixo de cada meteorito e que, as comunidades bióticas presentes nos meteoritos eram semelhantes entre si. 

Esta pesquisa faz parte de um projecto mais amplo sobre o uso de biomarcadores em meteoritos como meio de detectar vida em todo o Sistema Solar e, este resultado, acrescenta dados completamente novos ao projeto que poderão ser essenciais ao objetivo final.






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